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UTILIZAMOS O FUTURISMO ESTRATÉGICO PARA LUGARES COMO ABORDAGEM PARA ENFRENTAR OS DESAFIOS PRESENTES E PREPARARÁ-LOS PARA AS INCERTEZAS FUTURAS, ATRAVÉS DE PROCESSOS ADAPTÁVEIS, DINÂMICOS E ANTIFRÁGEIS
A CIDADE ANTIFRÁGIL
O conceito “future proof” ou, a prova de futuro, se apresenta como uma forma mais palatável e mais autoexplicativa do conceito da cidade antifrágil.
Antifragilidade é um conceito cunhado por Nassim Taleb em seu best- seller “Antifrágil”, que foi aplicado ao pensamento urbano no livro “Cidade Antifrágil” de Caio Esteves. Antifragilidade é, para Taleb, algo que se beneficia com a incerteza, ou seja, algo que “gosta” da incerteza. Antifragilidade é, por sua vez, uma evolução do conceito de resiliência.
Na consultoria trabalhamos com 12 dimensões da cidade Antifrágil.
O ponto de partida, tradicionalmente associado ao place branding (marca-lugar). A identidade é a base do processo não só da construção da marca-lugar, mas também da exploração dos seus potenciais futuros. É a identidade que fornece os principais argumentos para potencializar os ativos locais em seus diferentes objetivos estratégicos.
Se a identidade é o ponto de partida, a vocação, ou o conjunto de vocações de um lugar é a forma como essa identidade se manifesta no mercado competitivo. Uma análise detalhada dos ativos tangíveis e intangíveis existentes no lugar e uma projeção bem fundamentada sobre possibilidades de novos vetores de desenvolvimento baseados na identidade local, são essenciais para o fortalecimento e evolução do lugar.
Mais um conceito talebiano (Nassim Taleb) que assim como a própria ideia de antifragilidade nos ajudará promover o fortalecimento dos lugares. A opcionalidade é uma ideia, na essência, “anti-detroitização”, na medida que analisará as vocações locais, com base na identidade local, para sugerir diversidade de caminhos e vetores de desenvolvimento econômico, fugindo da armadilha de “colocar todos os ovos na mesma cesta.”.
Esse critério talvez seja um dos mais importantes, uma vez que ele é, de certa forma, a base para vários outros. É o envolvimento da comunidade que, de várias formas, é responsável pelo sucesso do processo. Ao envolver as pessoas no começo do projeto você não só é capaz de colher informações qualificadíssimas, como começa a pulverizar a importância da participação popular e com isso pode gerar uma série de embaixadores de marca-lucar.
Um efeito colateral positivo dos processos de engajamento é o pontapé inicial do senso de pertencimento, que conecta afetiva e simbolicamente as pessoas aos lugares, e, claro, ao grupo que ocupa esses lugares. Pensar numa comunidade viva e atuante tem menos a ver com construir ou ceder um espaço físico para reuniões e muito mais a ver com criar mecanismos, físicos e digitais, presenciais e virtuais para que essa vitalidade possa acontecer.
Uma visão clara e compartilhada é um ativo essencial a um lugar antifrágil, e talvez o grifo aqui seja na palavra compartilhada. Mais uma vez a visão do lugar recai sobre o engajamento e a colaboração local. Uma visão de futuro ajuda a alinhar expectativas, estabelecer estratégias, objetivos e, tão importante quanto, métricas de sucesso. A visão também é essencial ao processo de exploração estratégica de futuros, lá ela se multiplicará em diversas possibilidades, sempre alinhadas com a identidade e vocação.
A ideia de transparência está diretamente relacionada ao conceito de seriedade e honestidade, países transparentes são mais honestos, ou pelo menos são percebidos como mais honestos do que países pouco transparentes, o mesmo se aplica as outras esferas da gestão pública. Sem transparência no processo e na gestão, nunca conseguiremos engajar efetivamente os indivíduos da comunidade.
Esse é um dos tópicos mais complexos, devido à abrangência enorme desse conceito, afinal qualidade urbana inclui desenho urbano, moradia, comércio, serviços, lazer, mobilidade, arquitetura e muito mais. Qualidade urbana, de forma descomplicada, é pensar (e agir) objetivando a melhor experiência possível das pessoas no ambiente construído.
Entenderemos aqui a escala humana muito além da óbvia relação físico-espacial e levaremos a discussão também para o universo relacional. Se hoje é praticamente impossível trabalharmos com escalas menores em edifícios ou cidades (ainda que existam honrosas exceções) é preciso entender e explorar a escala do convívio, da experiência pessoal, a escala das pessoas em substituição a escala das coisas (como a escala dos carros, por exemplo).
A cada dia parece mais óbvio que só o discurso, por mais elaborado que seja, não é suficiente para mudar a percepção de cidades e lugares. É preciso ancorar o que se fala naquilo que se faz e vice-e-versa. Não existe mais lugar para discursos vazios, sem paridade na realidade. A narrativa baseada em ação é o alinhamento entre influência e experiência, o que se fala, ouve, vê do lugar alinhado aquilo que se experimenta dele e nele.
A supraterritorialidade está diretamente ligada a desterritorialização, certamente uma das ações aceleradas pela pandemia promovendo a desconexão da ideia de cidades e países de seus territórios físicos. Ser supraterritorial é ir além dos limites físicos da sua cidade, região ou país, é entender que a ideia de um lugar, ou uma marca-lugar, não precisa ( e não deve) se limitar ao seu território ou a uma experiência físico-presencial.
Comunidades com imaginação são sinais de esperança em um mundo insensível, competitivo e globalizado onde identidades parecem estar perdidas. São formas lúdicas e atraentes de conectar as pessoas aos lugares, de criar identificação e diferenciação.
CIDADE ANTIFRÁGIL
O conceito “future proof” ou, a prova de futuro, se apresenta como uma forma mais palatável e mais autoexplicativa do conceito da cidade antifrágil.
Antifragilidade é um conceito cunhado por Nassim Taleb em seu best- seller “Antifrágil”, que foi aplicado ao pensamento urbano no livro “Cidade Antifrágil” de Caio Esteves. Antifragilidade é, para Taleb, algo que se beneficia com a incerteza, ou seja, algo que “gosta” da incerteza. Antifragilidade é, por sua vez, uma evolução do conceito de resiliência.
Na consultoria trabalhamos com 12 dimensões da cidade Antifrágil.
01. IDENTIDADE
O ponto de partida, tradicionalmente associado ao place branding (marca-lugar). A identidade é a base do processo não só da construção da marca-lugar, mas também da exploração dos seus potenciais futuros. É a identidade que fornece os principais argumentos para potencializar os ativos locais em seus diferentes objetivos estratégicos.
02. VOCAÇÃO
Se a identidade é o ponto de partida, a vocação, ou o conjunto de vocações de um lugar é a forma como essa identidade se manifesta no mercado competitivo. Uma análise detalhada dos ativos tangíveis e intangíveis existentes no lugar e uma projeção bem fundamentada sobre possibilidades de novos vetores de desenvolvimento baseados na identidade local, são essenciais para o fortalecimento e evolução do lugar.
03. OPCIONALIDADE
Mais um conceito talebiano (Nassim Taleb) que assim como a própria ideia de antifragilidade nos ajudará promover o fortalecimento dos lugares. A opcionalidade é uma ideia, na essência, “anti-detroitização”, na medida que analisará as vocações locais, com base na identidade local, para sugerir diversidade de caminhos e vetores de desenvolvimento econômico, fugindo da armadilha de “colocar todos os ovos na mesma cesta.”.
01. ENGAJAMENTO COMUNITÁRIO
Esse critério talvez seja um dos mais importantes, uma vez que ele é, de certa forma, a base para vários outros. É o envolvimento da comunidade que, de várias formas, é responsável pelo sucesso do processo. Ao envolver as pessoas no começo do projeto você não só é capaz de colher informações qualificadíssimas, como começa a pulverizar a importância da participação popular e com isso pode gerar uma série de embaixadores de marca-lucar.
01. VITALIDADE COMUNITÁRIA
Um efeito colateral positivo dos processos de engajamento é o pontapé inicial do senso de pertencimento, que conecta afetiva e simbolicamente as pessoas aos lugares, e, claro, ao grupo que ocupa esses lugares. Pensar numa comunidade viva e atuante tem menos a ver com construir ou ceder um espaço físico para reuniões e muito mais a ver com criar mecanismos, físicos e digitais, presenciais e virtuais para que essa vitalidade possa acontecer.
02. VISÃO
Uma visão clara e compartilhada é um ativo essencial a um lugar antifrágil, e talvez o grifo aqui seja na palavra compartilhada. Mais uma vez a visão do lugar recai sobre o engajamento e a colaboração local. Uma visão de futuro ajuda a alinhar expectativas, estabelecer estratégias, objetivos e, tão importante quanto, métricas de sucesso. A visão também é essencial ao processo de exploração estratégica de futuros, lá ela se multiplicará em diversas possibilidades, sempre alinhadas com a identidade e vocação..
02. TRANSPARÊNCIA
A ideia de transparência está diretamente relacionada ao conceito de seriedade e honestidade, países transparentes são mais honestos, ou pelo menos são percebidos como mais honestos do que países pouco transparentes, o mesmo se aplica as outras esferas da gestão pública. Sem transparência no processo e na gestão, nunca conseguiremos engajar efetivamente os indivíduos da comunidade.
02. QUALIDADE URBANA
Esse é um dos tópicos mais complexos, devido à abrangência enorme desse conceito, afinal qualidade urbana inclui desenho urbano, moradia, comércio, serviços, lazer, mobilidade, arquitetura e muito mais. Qualidade urbana, de forma descomplicada, é pensar (e agir) objetivando a melhor experiência possível das pessoas no ambiente construído.
03. ESCALA HUMANA
Entenderemos aqui a escala humana muito além da óbvia relação físico-espacial e levaremos a discussão também para o universo relacional. Se hoje é praticamente impossível trabalharmos com escalas menores em edifícios ou cidades (ainda que existam honrosas exceções) é preciso entender e explorar a escala do convívio, da experiência pessoal, a escala das pessoas em substituição a escala das coisas (como a escala dos carros, por exemplo)
03. NARRATIVA BASEADA EM AÇÃO
A cada dia parece mais óbvio que só o discurso, por mais elaborado que seja, não é suficiente para mudar a percepção de cidades e lugares. É preciso ancorar o que se fala naquilo que se faz e vice-e-versa. Não existe mais lugar para discursos vazios, sem paridade na realidade. A narrativa baseada em ação é o alinhamento entre influência e experiência, o que se fala, ouve, vê do lugar alinhado aquilo que se experimenta dele e nele.
03. SUPRATERRITORIALIDADE
A supraterritorialidade está diretamente ligada a desterritorialização, certamente uma das ações aceleradas pela pandemia promovendo a desconexão da ideia de cidades e países de seus territórios físicos. Ser supraterritorial é ir além dos limites físicos da sua cidade, região ou país, é entender que a ideia de um lugar, ou uma marca-lugar, não precisa ( e não deve) se limitar ao seu território ou a uma experiência físico-presencial.
03. IMAGINAÇÃO E CRIATIVIDADE
Comunidades com imaginação são sinais de esperança em um mundo insensível, competitivo e globalizado onde identidades parecem estar perdidas. São formas lúdicas e atraentes de conectar as pessoas aos lugares, de criar identificação e diferenciação.
A CIDADE ANTIFRÁGIL
Absolutamente tudo que fazemos é sobre as pessoas.
De onde partimos e onde queremos chegar
Quer conhecer a dinâmica de um lugar? Converse com quem vive nesse lugar, a comunidade é a expert.
Fortalecemos os lugares para elas e com elas para viver bem hoje e melhor ainda amanhã.
É um processo que potencializa identidades, identifica vocações e fortalece os lugares, sempre envolvendo as pessoas no processo, com o objetivo de construir um plano estratégico trabalhando as identidades culturais e engajando moradores e stakeholders em torno de uma ideia comum, poderosa e transformadora.
Dessa forma atraímos investimentos, potencializamos o turismo (negócios/lazer), atraímos e retemos talentos, criamos diferenciação, fortalecemos o lugar e aumentamos o senso de pertencimento.
FORESIGHT É PENSAR SOBRE OS FUTUROS PARA INFLUENCIAR A TOMADA DE DECISÃO HOJE
Na consultoria aplicamos esse pensamento aos lugares e nomeamos de place Strategic Foresigth.
Uma das grandes diferenças do Place Strategic Foresight, ou futurismo estratégico para os lugares se encontra no ponto de partida.
Ter a singularidade pactuada no começo desse circuito, uma vez que ela é resultado da identidade, ajuda a orientar o foresight na medida que teremos, como ponto de partida, o sentimento que esse lugar deseja e é capaz de oferecer em quaisquer que forem os cenários futuros.
Depois de construída a estratégia, o posicionamento e o mapeamento dos cenearios futuros é preciso propror ações, iniciativas, políticas e projetos que coloquem em prática a estratégia desenvolvida.
São esses projetos que darão vida ao posicionamento promovendo uma experiência alinhada com a percepção do lugar.
As iniciativas projetos ou políticas são pensadas para atender os diversos cenários mapeados, desta forma garantindo a adaptabilidade constante do lugar diante das incertezas futuras.
É um processo de transformação urbana, uma ferramenta e uma filosofia.
Esse processo procura tornar os espaços públicos mais atrativos, qualificando-os para que se tornem vibrantes, vivos, e com maior utilização. Engajando as pessoas antes durante e depois do processo.
Lugares vibrantes =
pessoas +
significado +
atividades
A CIDADE ANTIFRÁGIL
Projeto
A vertical que desenvolve as estratégias para a criação de lugares a prova de futuro, de forma colaborativa, envolvendo comunidade, clientes, partes interessadas e a própria equipe multidisciplinar da consultoria. Por meio das ferramentas já tradicionais do place branding e placemaking, aliadas ao futurismo estratégico aplicado aos lugares.
Gestão
O núcleo de gestão orienta, por meio da implantação do comitê de marca e futuros, os gestores públicos no caminho de políticas eficientes, dinâmicas e adaptativas, assegurando a implementação bem-sucedida de estratégias de desenvolvimento local e regional, sugeridas no projeto desenvolvido.
Educação
Desenvolvemos programas de treinamento (masterclasses e cursos) que capa- citam líderes e gestores a antecipar e adaptar-se às mudanças globais.
Nossos cursos e treinamentos sobre place branding, placemaking e futurismo estratégico para lugares preparam os tomadores de decisão e profissionais para um mundo em constante evolução, capacitando-os a implementar soluções inovadoras, dinâmicas e a prova de futuro.